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16 November 2006 

Diario de Bordo

(Textos diarios de bordo escritos a partir de teclados internacionais, por defeito nao incluem acentos ou ce cedilhado. Estes textos nao padecem de qualquer edicao, sao escritos em cyber cafes indianos a pressa onde nem tudo funciona,, espero mais tarde redita los no blog ja corrigidos, por agora servem como meras notas de memoria)

Madras, Segunda 13 de Novembro de 2006

Ao subir as escadas do broadlands dou uma cena cena caricata, uma turista aconselhava da porta do quarto um outro foreigner hippesco de 60 anos a tomar uns oleos. Acabei por a conhecer chama-se Dagmar e uma austriaca de 26 anos que me deu imediatamente a impressao de se encontrar perdida na vida, ao levanter um discurso de fadas, cores, poderes, dizia se curandeira e resolveu vir a India porque um cliente da sua loja de yoga-ginastica-positive mind disse lhe que ela tinha de vir a India. “The real truth is inside you” la atirava ela. Para ajudar ao character, tinha uma tatuagem a imitar as sobrancelhas. Como ela ia para pondicherry no dia seguinte acabei por convida la a partilhar a viagem.

Pondicherry, Terca/Quarta 14/15 de Novembro de 2006

E uma terra agradvel a sua beach promenade lembra Espinho dos postais dos anos 50 que aqui vendem como a cote d’ azur Indiana. Esta ex colonia francesa ainda mantem um character colonial e acima de tudo e dominada pelo Sri Aurobindo, que criou aqui um ashram no inicio do seculo. As budget guest houses sao todas controladas por esse ashram. Acabo na Park Guest House, com as suas regras de coleginho de freiras e a figura do Aurobindo e da The mother ameacando com o olhar no quarto, ele querendo sorrir atraves da ptose palpebral esquerda. Apesar de parecer um colegio para esquizofrenicos era extremamente limpa moderna e confortavel (precisava desse break). E era ve los no jardim de meditacao todos vestidos da mesma cor (variava diariamente ora grena ora amarelo…), ora em canticos, ora ao telemovel no jardim durante a noite. Eu aproveitei a onda e andava sempre com olhar esgaseado e muito lentamente com movimentos deliberadamente estudados acabei por ganhar o respeito dos restantes. Encontrei a Dagmar por acaso em pondicherry e no dia seguinte decide ir com ela ate auroville (e melhor fazer um google nisso). Decidi alugar umas scooters, e toca a avancar 30 km pelos bazares indianos ate a mitica auroville no meio da floresta. Devo reconhecer que a Matrimandir no meio de nada com a sua forma de bola de golfe gigante ou de nave especial acabou por me impressionar, a austriaca entusiasmada dizia que la dentro estava maior crystal da terra. De volta a pondicherry que ameaca chuva. E foi por entre a inevitavel chuva das moncoes que enfrento euforicamentede scooter o caos das estradas indianas.

Madras, Quinta 16 de Novembro de 2006

De volta a metrolpole sempre apos uma viagem atribulada por entre os campesinos indianos a ver filmes tamiles em altos berros.
Resolvo ir a Marina Beach as 19:00 enfrentar os locais nos bazares domingueiros do mais foleiro kitch que se pode imaginar (p.ex. imaginem um robot vermelho humanoide de tamnho natural com uns picos ligado a uma televisao e com uns auscultadores tipo de tiro amarelos tambem com picos onde casais de namorados ouviam a sua sina).

Agora que começaste, tens de contunuar a escrever... já está muito apelativo este blog... Cuidado com essas scooters manhosas a grande speed!
Aquele Abraço fraterno. Zé

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