Indonesia 2009 Part II: Flores - Moni Kelimutu
Ubud Bali (Internet Cafe 10000 IDR/Hour)
O voo da Merpati correu melhor do que o esperado. Um aviaozinho minusculo a helice que partiu do aeroporto de Bali sem muitas queixas, nem quis olhar para os remendos que pareciam sair dos motores. No voo conhecemos Nicholas um ingles de apenas 18 anos, filho de diplomatas a viver em Jakarta. Um jovem com os pensamentos no sitio, simpatico, poliglota (frances como um nativo, castelhano e russo) que desistiu de um intern job numa empresa ligada ao Rotcshild em Jakarta para aproveitar 15 dias em Nusa Tengara. Acabou por nos fazer companhia durante cerca de 10 dias (de Ende nas Flores ate Mataram em Lombok).
A ilha das Flores e uma ilha enorme que faz parte do arquipelago de Nusa Tenggara que inclui as ilhas de Timor, Sumba, Sumbawa, Lombok e a ilha de Komodo e Rinca e, claro esta, mais uns milhares de ilhas e ilhotas.
Chegada a Ende, a cidade principal da ilha das Flores, o aeroporto minusculo parecia que levantava a bagagem numa garagem... e partida para Moni. Uma aldeia do povo Lio, no sope de Kelimutu.
So depois fiquei a saber que a Merpati detem o record de crashs aereos na Indonesia.
Primeiro contacto com os touts a procura das rupias dos turistas.
Primeiro numa ojak (motociclo com motorista) ate a Bis Station. Para me dizerem "That Bus only goes tumorrou"... and I reply "oh! you telling me those passengers are sleepping in the bus?" Depois do negociozito toca a entrar no autocarro para nos apercebemos que voltou a cidade de Ende a procura de mais passageiros e volta novamente ao ponto de partida na Bis Station (?!). Os tipos sentam se ao lado da estrada a jogar uma partidinha de cartas! Hilariante! De repente passa um camiao com um porco gigante e musica bem alta do mais pimba indonesio para melhorar a caricatura da situacao.
Bem nada como mostrar alguma impaciencia disfarcada para nos pormos a caminho de Moni.
Chegada a Moni apos duas horas, ja ao fim da tarde, uma aldeia ao longo da estrada que serpenteava para se estender numa recta sem fim (provalvelmente o lugar mais distante que alguma vez estive)... Ficamos num Homestay Maria... a entrada parecia muito manhosa, por entre um rego ondeas mulheres se lavavam e algum lixo solto a mistura, mais atras um edifico terreo com tres quartos...
Habituados a terem viajantes a conta gotas tentam logo o negocio da subida de transporte ao kelimutu.
No Maria Inn encontramos um casal do mais caricatural imaginavel. Ele Manfrred, austrriaco, magrrro: ela Marrcia, bahiana... daquelas brasileiras africanas. Bem brasileira mesmo ne?! Nem falava ingles... sempre com a roupa currtissima que punha os florinese completamente de cabeca a roda... Um casal demasiado indescritivel, genuino e muito simpatico que nos fez a delicia do resto das ferias em recordacoes do mais hilariante possivel...
Combinado subida ao kelimutu para o dia seguinte de carro e descida a pe. A estrada chega ate a entrada do parque, e depois pode se descer cortando caminho pelo meio das aldeias tipicas...
Ponto de encontro as 04h15 da madrugada na estrada, noite como breu e algum frio para chegar a tempo do nascer do sol...
Estamos os tres no meio da estrada (eu, a nat e o ingles) e o dia comeca a raiar, nem sinal de motorista... Descobrimos que estava mesmo ali dentro do carro estacionado a dormitar... Depois de arrancar primeiro contacto com o mundo rural asiatico das ilha das Flores que me trouxe recordacoes de outros tempos... Paisagem bonita com as cores contrastantes do nascer do sol tipico das terras equatoriais. Kelimutu sao tres lagos vulcanicos supostamente com tres cores diferentes (pessoalmente nao me surprendeu muito, nem sei mesmo como e um highlight recomendado no lonely planet)...
Depois de algumas fotos, e de conversar com os locais que tentam vender do seu Kopi (cafe) aos poucos viajantes que partilham o raiar do dia... toca a voltar para baixo... Uma caminhada de cerca de 7 Km em algumas partes ate durita... Contacto com os sorrisos faceis de quem leva uma vida simples nas aldeias... sem duvida o melhor de viajar pela asia e esse sorriso facil! Interessante como o clima e a flora varia com alguns metros de altitude...
Na volta encontramos um casal de espanhois catalaes que viaja apenas pelo SE asiatico durante dois anos (iam no 14. mes) com orcamento baixo. Ficamos logo a falar durante algum tempo sobre as experiencias de viagem (como ela perdeu ja 20 kilos, a experiencia de 5 dias num Pelni com 2000 pessoas e supostamente so para 800, os dias passados na remota Papua ou na perdida Sumba, ... e como nos pareceram estranhos no dia anterior a hora de jantar numa das poucas tascas a luz das velas (nao havia electricidade)... voltariamos a cruzarmo nos mais tarde ao longo do nosso percurso nas Flores.
Resto dia fomos todos a uma cascata refrescar com o casau Manfrred e Maarrrcia...
A noite um jantar que demorou mais de duas horas a preparar... conversa memoravel entre risadas proporcionadas pelo casal maravilha!!!
O voo da Merpati correu melhor do que o esperado. Um aviaozinho minusculo a helice que partiu do aeroporto de Bali sem muitas queixas, nem quis olhar para os remendos que pareciam sair dos motores. No voo conhecemos Nicholas um ingles de apenas 18 anos, filho de diplomatas a viver em Jakarta. Um jovem com os pensamentos no sitio, simpatico, poliglota (frances como um nativo, castelhano e russo) que desistiu de um intern job numa empresa ligada ao Rotcshild em Jakarta para aproveitar 15 dias em Nusa Tengara. Acabou por nos fazer companhia durante cerca de 10 dias (de Ende nas Flores ate Mataram em Lombok).
A ilha das Flores e uma ilha enorme que faz parte do arquipelago de Nusa Tenggara que inclui as ilhas de Timor, Sumba, Sumbawa, Lombok e a ilha de Komodo e Rinca e, claro esta, mais uns milhares de ilhas e ilhotas.
Chegada a Ende, a cidade principal da ilha das Flores, o aeroporto minusculo parecia que levantava a bagagem numa garagem... e partida para Moni. Uma aldeia do povo Lio, no sope de Kelimutu.
So depois fiquei a saber que a Merpati detem o record de crashs aereos na Indonesia.
Primeiro contacto com os touts a procura das rupias dos turistas.
Primeiro numa ojak (motociclo com motorista) ate a Bis Station. Para me dizerem "That Bus only goes tumorrou"... and I reply "oh! you telling me those passengers are sleepping in the bus?" Depois do negociozito toca a entrar no autocarro para nos apercebemos que voltou a cidade de Ende a procura de mais passageiros e volta novamente ao ponto de partida na Bis Station (?!). Os tipos sentam se ao lado da estrada a jogar uma partidinha de cartas! Hilariante! De repente passa um camiao com um porco gigante e musica bem alta do mais pimba indonesio para melhorar a caricatura da situacao.
Bem nada como mostrar alguma impaciencia disfarcada para nos pormos a caminho de Moni.
Chegada a Moni apos duas horas, ja ao fim da tarde, uma aldeia ao longo da estrada que serpenteava para se estender numa recta sem fim (provalvelmente o lugar mais distante que alguma vez estive)... Ficamos num Homestay Maria... a entrada parecia muito manhosa, por entre um rego ondeas mulheres se lavavam e algum lixo solto a mistura, mais atras um edifico terreo com tres quartos...
Habituados a terem viajantes a conta gotas tentam logo o negocio da subida de transporte ao kelimutu.
No Maria Inn encontramos um casal do mais caricatural imaginavel. Ele Manfrred, austrriaco, magrrro: ela Marrcia, bahiana... daquelas brasileiras africanas. Bem brasileira mesmo ne?! Nem falava ingles... sempre com a roupa currtissima que punha os florinese completamente de cabeca a roda... Um casal demasiado indescritivel, genuino e muito simpatico que nos fez a delicia do resto das ferias em recordacoes do mais hilariante possivel...
Combinado subida ao kelimutu para o dia seguinte de carro e descida a pe. A estrada chega ate a entrada do parque, e depois pode se descer cortando caminho pelo meio das aldeias tipicas...
Ponto de encontro as 04h15 da madrugada na estrada, noite como breu e algum frio para chegar a tempo do nascer do sol...
Estamos os tres no meio da estrada (eu, a nat e o ingles) e o dia comeca a raiar, nem sinal de motorista... Descobrimos que estava mesmo ali dentro do carro estacionado a dormitar... Depois de arrancar primeiro contacto com o mundo rural asiatico das ilha das Flores que me trouxe recordacoes de outros tempos... Paisagem bonita com as cores contrastantes do nascer do sol tipico das terras equatoriais. Kelimutu sao tres lagos vulcanicos supostamente com tres cores diferentes (pessoalmente nao me surprendeu muito, nem sei mesmo como e um highlight recomendado no lonely planet)...
Depois de algumas fotos, e de conversar com os locais que tentam vender do seu Kopi (cafe) aos poucos viajantes que partilham o raiar do dia... toca a voltar para baixo... Uma caminhada de cerca de 7 Km em algumas partes ate durita... Contacto com os sorrisos faceis de quem leva uma vida simples nas aldeias... sem duvida o melhor de viajar pela asia e esse sorriso facil! Interessante como o clima e a flora varia com alguns metros de altitude...
Na volta encontramos um casal de espanhois catalaes que viaja apenas pelo SE asiatico durante dois anos (iam no 14. mes) com orcamento baixo. Ficamos logo a falar durante algum tempo sobre as experiencias de viagem (como ela perdeu ja 20 kilos, a experiencia de 5 dias num Pelni com 2000 pessoas e supostamente so para 800, os dias passados na remota Papua ou na perdida Sumba, ... e como nos pareceram estranhos no dia anterior a hora de jantar numa das poucas tascas a luz das velas (nao havia electricidade)... voltariamos a cruzarmo nos mais tarde ao longo do nosso percurso nas Flores.
Resto dia fomos todos a uma cascata refrescar com o casau Manfrred e Maarrrcia...
A noite um jantar que demorou mais de duas horas a preparar... conversa memoravel entre risadas proporcionadas pelo casal maravilha!!!