5. Crónicas
A superstição da loucura
Padeço de discernimento...
Turbilhão quente que me assola no esterno e me impede de me atirar... Sufoco mergulhado em sentimentos.
Ouço a voz da actriz: "paparapaaapa", a ecoar na minha cóclea numa tentação de vertigem.
Descubro uma amizade extrovertida colorida de sorrisos.
Pinta a tua roupa de flores negras prontas a dançar, eu imagino as tatuagens no teu corpo a balançarem ao ritmo de uma jam despreocupada.
Olhares de desejo cruzados numa acção repitidamente quebrada.
Lá atrás um riso solto persegue uma melodia desamparada, ignorante em queda ao rallenti... (...)
Contam-me a lenda de um paradigma... Rio porque não compreendo...
Lanças-me um olhar altivo, desafiador, enigmático que finjo compreender e tento-me escapar sem rodeios.
Baloiço lá em cima a olhar os homens e os seus refúgios de convicções. Os homens andam cheios de convicções. Parece que desvendaram o mito da razão.
Tudo parece um buraco negro cheio de força gravitacional, onde a luz desaparece para me iluminar. Vejo essa luz a sustentar o meu complexo de imortalidade.
"Não temo o frio do Inverno mas sim o gelo do coração dos homens" dizem na rádio numa canção de embalar.
Eu temo porque não sinto.
Não amo.
Não sofro.
Não sei o que é a alegria ou tristeza. Até já me etiquetaram.
Dizem-me que estou louco....
Estou louco! (risos)
Padeço de discernimento...
Turbilhão quente que me assola no esterno e me impede de me atirar... Sufoco mergulhado em sentimentos.
Ouço a voz da actriz: "paparapaaapa", a ecoar na minha cóclea numa tentação de vertigem.
Descubro uma amizade extrovertida colorida de sorrisos.
Pinta a tua roupa de flores negras prontas a dançar, eu imagino as tatuagens no teu corpo a balançarem ao ritmo de uma jam despreocupada.
Olhares de desejo cruzados numa acção repitidamente quebrada.
Lá atrás um riso solto persegue uma melodia desamparada, ignorante em queda ao rallenti... (...)
Contam-me a lenda de um paradigma... Rio porque não compreendo...
Lanças-me um olhar altivo, desafiador, enigmático que finjo compreender e tento-me escapar sem rodeios.
Baloiço lá em cima a olhar os homens e os seus refúgios de convicções. Os homens andam cheios de convicções. Parece que desvendaram o mito da razão.
Tudo parece um buraco negro cheio de força gravitacional, onde a luz desaparece para me iluminar. Vejo essa luz a sustentar o meu complexo de imortalidade.
"Não temo o frio do Inverno mas sim o gelo do coração dos homens" dizem na rádio numa canção de embalar.
Eu temo porque não sinto.
Não amo.
Não sofro.
Não sei o que é a alegria ou tristeza. Até já me etiquetaram.
Dizem-me que estou louco....
Estou louco! (risos)